Ainda ofegante, virei para o lado, sentindo minha pele quente contra os lençóis bagunçados. Anthony ainda estava deitado ao meu lado, seu peito subindo e descendo enquanto recuperava o fôlego. A sala estava mergulhada em um silêncio denso, apenas o som da nossa respiração preenchendo o espaço entre nós.
Meus dedos deslizaram suavemente pelo seu braço, traçando linhas invisíveis sobre sua pele. Eu não deveria estar fazendo isso. Não deveria querer mais. Mas ele estava ali, tão perto, e minha vontade de prolongar aquele momento era maior do que qualquer pensamento racional.
— Como a gente vai esconder