O sol da tarde iluminava o jardim da mansão dos Oliveira, banhando as flores e os brinquedos espalhados pelo gramado com uma luz dourada. Anya, após uma manhã revisando trabalhos, acompanhava Max em suas brincadeiras com o olhar vigilante, e incomodo, de Nikolas em um banco próximo.
Aumentando sua aflição, Clara, sua empregadora e mãe de Nikolas juntou-se a eles. No princípio pensou em recusar a presença de outro Oliveira em volta de seu filho, mas, não tendo motivos para fazê-lo, com um sorriso tenso observou Clara seguir com Max até o balanço.
— Pronto, Max? — Clara perguntou para o ansioso menino. — Vamos balançar bem alto!
Maximilian soltou uma risada pura e contagiante enquanto Clara o empurrava suavemente. Anya, embora ainda receosa da proximidade entre Clara e Max, não pôde deixar de sentir certa paz ao ver seu filho tão feliz. Nos últimos tempos, a alegria de Max era uma visão rara, principalmente quando estavam na casa dos Hoffmann. Era bom vê-lo assim. Max merecia esses momen