O dia seguinte começou antes mesmo que Elara conseguisse dormir.
A noite tinha sido um turbilhão — o dossiê, a falsa assinatura, a acusação velada, a maneira como Kael a segurou nos braços como se pudesse protegê-la de tudo… e a raiva silenciosa de Leon ao descobrir que alguém estava decididamente tentando derrubá-la.
Agora, sentada na sala dele, com a pasta aberta sobre a mesa, Elara sentia que sua vida inteira estava prestes a virar de ponta-cabeça.
Leon passou as folhas novamente, analisando cada detalhe com atenção cirúrgica.
— Isso não faz sentido — ele disse, quebrando o silêncio. — Essa assinatura… não é sua. Nem perto disso.
— Mas foi isso que anexaram na auditoria — ela lembrou, com a voz baixa. — E pior: alguém teve acesso ao meu login. Alguém dentro da empresa.
Leon franziu o cenho, sério, os olhos escurecendo.
— Isso não é apenas sabotagem, Elara. Isso é pessoal. Muito pessoal.
Antes que ela pudesse responder, a porta se abriu.
Kael entrou.
Não bateu. Não anunciou.
Ele ape