Karina baixou a cabeça, e sua voz estava baixa.
Ademir não conseguia ver o rosto de Karina, tampouco perceber suas emoções.
Mas, sem precisar olhar, sabia que Karina não estava feliz.
Entre eles, ainda existia um grande problema: Vitória.
Nenhum dos dois mencionou Vitória, pois não era um assunto agradável.
Ademir não se explicou mais, porque já havia feito isso várias vezes antes.
Ele havia admitido o que precisava admitir, e prometido o que tinha de prometer.
Agora, restava apenas agir para provar a Karina que ele era digno de confiança.
Ademir segurou a mão dela:
— Você realmente quer que eu vá?
Karina levantou os olhos e, com um sorriso irônico, disse:
— Se eu disser que não, você vai embora mesmo assim?
— Eu te perguntei primeiro. — Ademir não respondeu de imediato. — Responda-me primeiro.
Karina ficou sem palavras. Não sabia o que responder.
Antes, ela teria dado qualquer resposta com uma atitude indiferente, como se não fosse algo com ela.
Mas agora era diferente.
Karina decid