Ademir falou suavemente, com uma voz suave:
— Está bem, eu juro, cada palavra que eu disse é verdade, não estou mentindo para você. Se eu te enganar, então que eu perca para sempre a pessoa que mais amo e morra sozinho e desamparado. Nunca fiz isso com ninguém, e ninguém foi tratado por mim como você foi. Antes, não fiz, e depois de você, nunca farei por mais ninguém.
Ele terminou de falar.
Karina o observou, seus olhos refletindo a imagem dele, sem conseguir se acalmar.
Ele realmente fez um juramento.
Ademir não levou o juramento a sério, ou será que o que disse era a verdade, e por isso não temia nada?
Karina não sabia.
Mas ela estava disposta a acreditar que era a última opção!
— Agora é a minha vez de te perguntar. — Ademir tocou seus longos cabelos macios, com os olhos tão escuros quanto a noite. — Você sabe o que significa eu te perguntar isso? Nem todo mundo tem a honra de me fazer esse juramento e confirmar isso comigo.
Karina abaixou a cabeça, e depois de um momento, concordou