Encostada em seu abraço, Karina foi aos poucos se acalmando.
A preocupação ainda permanecia, mas o medo... Esse já havia diminuído consideravelmente.
Ela precisava admitir, Ademir realmente possuía esse tipo de poder, algo forte e seguro.
Após muito tempo, Karina empurrou o homem suavemente, sua voz rouca ao falar:
— Levanta.
— Só mais um pouco.
Era difícil conseguir abraçá-la, e agora, depois de tão pouco tempo, parecia insuficiente.
— Você... — Karina se irritou com ele, empurrando ele com mais força. — A água esfriou!
— O quê? — O homem acordou com um pulo, soltando ela apressadamente.
Se agachou à sua frente, pegou uma toalha seca ao lado e, com muito cuidado, começou a enxugar seus pés.
— Desculpe, desculpe, eu esqueci. — Ele falou com carinho. — Não fique brava, na próxima vez eu vou prestar mais atenção.
Karina virou o rosto, ignorando ele.
Ele não se apressou. Pegou o pé já limpo e o beijou gentilmente.
— Ademir! — Karina ficou irritada. — Você gosta dos