Ele me explicou tudo novamente como seria, os benefícios para eles e para nós. Ele falava com tanta esperteza, empenho. Dominava cada palavra que falava, e eu percebi que ele foi além, estudou sobre assuntos do meio rural, dava para ver que ele queria muito realizar essa negociação, além disso, ele gostava mesmo do que fazia. Devo dizer, que eu estava um tanto quanto impressionada com sua desenvoltura. Estávamos prestes a finalizar nossa conversa, pelo menos nesse dia. Até que eu vi o Heitor, um de nossos funcionários, correndo em nossa direção.

— Aurora — gritava Heitor enquanto vinha em minha direção, chegou sem fôlego. — O que houver Heitor, algum problema? — Perguntei. — Sim, o bezerro que nasceu na quinta feira, não está ficando de pé, nem se quer consegue levantar-se para se alimentar. Ele já está fraco. — Falou preocupado com a situação. — Certo, vamos ver o que ele tem, vamos. Antônio, vá até o consultório, pegue uma maleta preta em cima da mesa e me encontra no estábulo, ráp