O sol tímido da manhã atravessava as cortinas do apartamento, espalhando uma luz dourada pela sala. Sophie despertou lentamente, a cabeça repousada no peito de Matteo. O ritmo calmo da respiração dele embalava seus pensamentos.
Por alguns segundos, ela apenas ficou ali, observando o peito dele subir e descer, sentindo a segurança que sempre buscou. Um sorriso discreto curvou seus lábios. Pela primeira vez em muito tempo, acordava sem medo, sem correntes invisíveis.
Matteo abriu os olhos devagar e a encontrou o observando. Um sorriso preguiçoso se formou em seu rosto.
— Bom dia… — disse, a voz rouca pela madrugada intensa que haviam vivido.
Sophie corou, lembrando-se de cada detalhe da noite. Tentou esconder o rubor atrás de uma expressão séria, mas não conseguiu. Ele riu baixinho e a puxou para mais perto.
— Está arrependida? — perguntou em tom suave, mas com um toque de provocação.
Ela balançou a cabeça rapidamente. — Não… só estou tentando acreditar que tudo isso é real.
Matt