Parte 120...
Alejandro
Quando chegamos ao local, a noite já estava densa.. Eu encarava o prédio disfarçado de abandonado à frente com os punhos cerrados, o corpo elétrico e o coração latejando no peito como um tambor de guerra.
Mateo e Ricardo estavam à minha esquerda, encostados no capô da SUV. Gabriel limpava a pistola como se fosse um ritual. Santiago verificava a munição dos fuzis no porta-malas. Ninguém dizia uma palavra. Mas todos pensavam a mesma coisa: Essa era a última caçada.
Depois disso, só espero que não surja mais nenhum suposto parente de Diego. Preciso colocar minha atenção total em minha esposa e no filho que parece ser agora uma opção real.
— A segurança do lugar é pesada - disse Mateo, os olhos fixos no galpão de concreto cercado por muralhas de ferro. — Dois homens armados na entrada, três no telhado e pelo menos mais uns cinco ou seis, circulando pelos fundos.
— E lá dentro? - perguntei, já imaginando o layout.
— Quatro andares. Javier está lá em cima, com os cães