Família Amoretti Dal
Duas semanas se passaram. Duas semanas que pareceram uma vida inteira.
O mundo exterior via uma narrativa simples: as socialites Siena e Luna Dal, vítimas de um tiroteio que deu errado em um baile de caridade em Mônaco. A história oficial, habilmente plantada pela equipe de relações públicas de Rashid e Bia, era de um assalto que se transformou em tragédia. O Sindicato do Dragão não foi mencionado. A verdade foi enterrada sob camadas de desinformação.
Em Nice, a vida se estabeleceu em uma rotina tensa. Siena e Luna foram transferidas da UTI para quartos privados adjacentes. A recuperação delas era lenta e dolorosa. A ferida de Luna na barriga doía a cada respiração. A facada na coxa de Siena a impedia de andar sem ajuda. Mas a dor física não era nada comparada às cicatrizes invisíveis.
A família Dal formou um cerco protetor e opressor ao redor delas. Daniel e Bia supervisionavam cada aspecto de seu tratamento. Seus pais, Dr. Dal e Dra. Amoretti, voaram para Nice,