Siena Dal
A primeira manhã depois do retorno de Wei foi surreal. Acordei sentindo os vestígios de seus beijos em minha pele, o cheiro dele ainda em meus lençóis. A dor em meu coração havia sido substituída por uma nova e perigosa esperança. A guerra ainda estava lá fora, mas eu não estava mais lutando sozinha.
Luna entrou na minha suíte naquela manhã com duas xícaras de café e um olhar conhecedor.
—Você parece... diferente—, ela disse, entregando-me uma xícara.
—Eu dormi bem—, respondi, um pequeno sorriso brincando em meus lábios.
—Aham, 'dormiu'—, ela disse, com uma sobrancelha arqueada. —Não me diga. O fantasma da ópera fez uma visita noturna?
Eu ri, sentindo um rubor subir pelo meu pescoço. —Ele está aqui, Luna. Disfarçado.
Os olhos de Luna se arregalaram. —Aquele bastardo teimoso. Ele realmente veio.
—Ele veio—, confirmei, o calor se espalhando em meu peito.
Antes que pudéssemos continuar, houve uma batida na porta. Era um dos assistentes do Sheik Rashid, informando que ele solici