M I A
— No! Não acho justo, mamá. – Luiz reclama.
— Realmente, isso não faz nenhum sentido. Como sairemos para nos divertir e mamá aqui. – Guilherme apoia o irmão.
— Não tem nada de mau, meninos. Eu estou bem... Falam como se fossem atravessar o país a cavalo e ir para esquina ao lado. – Sofia diz, fazendo pouco caso. Ela usa a mão para enfatizar a fala. — Além do mais já estou a melhorar, sabem. O pior já passou, o próprio Dr Adrian disse. Não tem nada de errado vocês irem.
— Eu acho que mamá tem razão. Também não podem tratá-la como se ela estivesse muito enferma. – Dou meu ponto de vista.
— Obrigada, Mia. Usted me entende... – Ela sorri.
— Já que é assim, vamos assistir a apresentação de Flamenco. – Guilherme cede. — Mamá terá de prometer ligar se sentir-se mal.
— Agora virei hija? – Sofia pergunta antes de rir. — Se é assim então ligarei, só se sentir-me mal.
— Que bom, assim fico mais aliviada. Ou então eu e Mia iríamos sozinhas assistir a apresentação. Porque perder os bilhetes