78. SEM REMORSO
PAUL LINSE
Saí da sela acompanhado do carcereiro rumo ao refeitório. Eu era separado dos outros, só podia sair pra comer quando o local estivesse vazio, também não dividia a sela com ninguém. Era tratando como um criminoso altamente perigoso, os presos me temiam. Por quanto estava adorando esse lugar, mas não queria ficar por muito tempo.
Um sorriso involuntário escapou dos meus lábios. Me esconder aqui foi uma jogada de mestre.
Fiquei sabendo pelo meu advogado que a maldita não morreu ainda. Infelizmente era uma morte a menos no processo.
Meu julgamento seria em três meses. O advogado cuidaria de tudo para que eu pudesse fugir desse lugar o mais rápido possível. O novo paradeiro seria inlocalizável pelos meus inimigos.
Mas por enquanto, eu ficaria aqui, protegido.
Depois de ser obrigado a comer aquela comida horrorosa, fui levado de volta para a sela. Assim que coloquei os pés dentro dela, o carcereiro trancou a grande e ainda lançou um olhar estranho, mas foi embora.
Sem dar i