JOHN BACKER

Depois de assinar os papeis saí daquela casa às pressas.

Na minha cabeça se passava um milhão de pensamentos. Eu acabei de trocar a minha própria vida para que ela pudesse viver. Isso é uma loucura total. Mas que no final vai valer a pena.

Dirigi de volta ao hospital. Chegando lá pedi para ir direto ao quarto dela. Por causa do estado grave estava internada na UTI, o tempo de visita era limitado só podia ficar por 15 minutos.

A fisgada forte no peito me lembrou que eram nossos últimos 15 minutos juntos.

Quando passei pela porta do quarto, o ar me faltou. Minha mexicana estava deitada numa maca com o rosto pálido, a boca e o nariz conectados a tubos e máquinas barulhentas.

A dor me rasgou o peito novamente. Contudo, me fiz de forte e engoli as lagrimas como um bolo de espinhos.

Cheguei mais perto e segurei a mão dela. Estava fria e imóvel.

— Meu amor... — Chamei mesmo sabendo que não obteria resposta alguma — Você não deveria ter feito isso. Não deveria... — Puxei a m