64. MEXICANA FUJONA
PAUL LINSE
Mais de seis meses haviam se passado depois que minha Danna me deixou. Até hoje não estou totalmente convencido que ela conseguiu fugir sozinha, porém, ela evaporou com fumaça e não pude descobrir nada.
Sentia falta de seus olhinhos amedrontados em mim, porém já tinha encontrado durante esse período outras duas diversões para me distrair da preocupação que era ter a filha do Del Rey por aí. Vivia com a sombra de que qualquer hora um cartel inteiro bateria na minha porta.
Uma coisa era certa: ela ainda não havia entrado em contato com o pai. Talvez a minha voz ao seu ouvido ainda soava dizendo que o Juan a vendeu, a inocente caiu como um pato.
Estava sentando na minha sala enquanto fumava charuto e olhava uma prostituta dançar nua para mim curtindo uma boa música, até ouvi alguém bater com força na porta.
— Estou ocupado. — Tentei afastar o intruso.
A pessoa continuou.
— Vai à merda! — Gritei irritado.
— Sou eu o Dylan.
— Que se dane. — Como se ele fosse imp