13. DANÇA DELICIOSA
DANNA PAOLA MADERO
Paul brincava com um revólver na mão enquanto nos encarava.
O segurança me soltou rápido.
Levei as mãos ao pescoço para tentar aliviar a dor do aperto.
— Paul ela estava se recusando a ir ao salão. — Olívia se manifestou rapidamente.
Paul mantinha seus olhos fixos em mim, esperando uma confirmação.
E agora?
—É verdade Danna?
Esse homem me faz odiar meu próprio nome.
Olhei de soslaio para a víbora.
—Sim, é verdade. — Respondi baixando a cabeça fingindo arrependimento.
Senti a surpresa dela, mas a mesma não disse nada. Estaria nas minhas mãos agora, era uma vitória importante a se comemorar.
Paul se aproximou e com o cano da arma me fez levantar a cabeça. Os olhos frios dele me encaravam transmitindo toda sua podridão. Tive que desviar a vista para não ver o que me tornaria se continuasse ali.
— Vá para a boate e me espere lá.
Automaticamente minhas pernas começaram a andar pelo corredor sem olhar para trás, mas ainda pude ouvir o e