14. AMANHÃ NO MESMO LUGAR
DANNA PAOLA MADERO
Minhas mãos foram para o seu peito o puxando mais para mim pelas pontas do terno.
Eu me sentia nas nuvens agora. Nem o álcool foi capaz de me proporcionar tal sensação.
Para mim o beijo pareceu durar horas, e eu não queria parar. Porém o fôlego faltou e fui obrigada a me afastar um pouco, respirando fundo para recuperar o ar.
Ouvia também sua respiração alta. O coração batendo acelerado no peito embaixo da minha mão.
— Tenho que ir. — Sussurrei quase sem voz.
Paul devia está me procurando.
— Fica mais comigo.
Me livrei dos braços dele e o encarei.
— Algum motivo para isso? — me fiz de forte, quando tudo que eu queria era beijar ele de novo e de novo.
John sorriu malicioso.
— Não diga que não quer também.
Convencido.
— Não. Não quero. — Neguei e lhe dei as costas caminhei até a porta do quartinho que só agora percebi que era o de limpeza.
Ouvi ele se mover atrás de mim, ainda tentei abrir a porta e fugir, mas o mesmo me empurrou