Sob a palma fria, sentia-se o toque quente e delicado da pele.
Por um instante, o olhar de Bruno tornou-se profundo. Antes que perdesse o controle, soltou rapidamente a mão dela e caminhou a passos largos à frente de Juliana.
Observando suas costas altas e imponentes, Juliana ainda sentia o calor da mão dele permanecer em seu pulso. Com o coração batendo de forma estranha, ela controlou a agitação e o seguiu.
As luzes com sensor de som no andar piscavam, acompanhando o som das batidas na porta.
Mesmo através da porta de segurança, podiam-se ouvir, de forma abafada, as discussões lá dentro. Bateram por um bom tempo, mas ninguém veio atender.
Foi então que a porta do apartamento 1502, em frente ao 1505, se abriu ligeiramente.
Um senhor de cabelos grisalhos espiou pela fresta e perguntou:
— Vocês são amigos dos inquilinos deste apartamento?
Juliana e Bruno chamavam atenção com sua aparência impressionante.
O velho já tinha visto os moradores dali antes e, com certeza, não eram parentes. A