O garoto já tinha entrado no simulador.
Juliana, como observadora, acompanhava tudo em silêncio, vendo cada decisão sendo tomada, sem interferir.
Essa postura deixou os espectadores da live à beira de um ataque de nervos.
Era como assistir a um acidente em câmera lenta: sabiam que ele ia errar, e mesmo assim não podiam fazer nada.
Muitos já estavam se sentindo como formigas em frigideira quente. Se pudessem, pulavam direto pela tela para impedir cada escolha desastrosa.
Na tela, à medida que o garoto preenchia suas informações, o simulador gerava cenários e opções de resposta baseadas nos dados fornecidos.
E, diga-se de passagem, o app era absurdo de completo.
Simulava com realismo todas as possíveis consequências.
Ainda mais agora, com o vestibular se aproximando, chegava o momento decisivo: seguir a vontade dos pais e tentar uma universidade pública de ponta, ou decepcioná-los em nome do amor e escolher uma faculdade particular, daquelas que cobram dezenas de milhares por ano.
O garo