— O quê? Você falou muito baixo... Não escutei. — Disse Juliana, com uma expressão inocente.
Ela estava bem perto de Catarina.
Não havia a menor chance de não ter ouvido.
Estava claro: Juliana só queria humilhá-la ainda mais.
Catarina engoliu as lágrimas e, respirando fundo, repetiu com mais firmeza:
— Me desculpa!
Dessa vez, Juliana assentiu, satisfeita.
Ficou alguns segundos encarando Catarina, depois se inclinou de repente, aproximando-se perigosamente.
A aproximação foi tão inesperada que Catarina nem teve tempo de reagir.
Sentiu o calor da respiração de Juliana roçar seu ouvido, seguido de um sussurro gélido:
— Você devia agradecer por Dona Mariana estar aqui hoje. Se não fosse por ela... Isso aqui não terminaria só com um pedido de desculpas.
Juliana se endireitou, o olhar tranquilo como se nada tivesse acontecido.
Virou-se para Mariana, com um leve sorriso:
— Vou indo, Dona Mariana. Da próxima vez venho visitá-la com mais calma. Hoje ainda tenho outras coisas pra resolver.
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