Naquele momento, todo o sangue parecia ter sumido do rosto de Bruno.
Ele desabou com o peso todo sobre Juliana, os braços envolvendo instintivamente a cintura fina dela, como se o corpo estivesse buscando apoio.
A testa dele se franziu de dor, e a respiração estava descompassada.
Juliana mal conseguia sustentá-lo em pé, mas ainda assim tentou levá-lo para fora do elevador.
A porta do apartamento era protegida por senha.
Ela chamou Bruno várias vezes, na esperança de que ele recobrasse a consciência... Mas nada.
Tentou digitar alguns números, todos deram erro.
Sem saber por que, por puro instinto, digitou a data em que ela e Bruno se conheceram.
— Desbloqueado com sucesso!
Juliana engoliu em seco, tentando ignorar aquela sensação estranha que começou a brotar no peito.
Com esforço, conseguiu arrastá-lo até o quarto.
Quando finalmente o largou na cama, percebeu que estava com as costas completamente suadas.
Ofegante, olhou para Bruno, desacordado, e não perdeu tempo.
Pegou o celular e li