Bruno ficou em dúvida.
Ele claramente não queria rir, mas não conseguiu evitar. A frase de Gustavo o deixou completamente sem palavras. Ainda assim, soltou um riso abafado.
“Ele... Tem jeito de pai autoritário?”
Dez pares de olhos se voltaram imediatamente para Gustavo. O mais curioso era que ele não demonstrava a menor consciência do absurdo que acabara de dizer.
Joana, sua mãe, naquele instante, desejou do fundo da alma poder enfiá-lo de volta no útero e refazê-lo do zero.
Aliás, melhor ainda: que Gustavo simplesmente nunca tivesse existido.
Se ela soubesse, lá atrás, que Lucas a trairia no futuro... por mais apaixonada que estivesse, jamais teria se casado com um homem tão volúvel, muito menos construído uma família com ele.
Joana agarrou o braço do filho com força.
— Gustavo, cala a boca agora.
Mas ele parecia completamente surdo.
— Calar por quê? É porque falei uma verdade que machuca? Mãe, eu sou o seu filho! E essa história do Bruno roubar a noiva do próprio sobrinho... Você vai