O olhar de Juliana se fixou na última porta do banheiro.
Pelo som abafado que vinha de dentro, ela já imaginava o que estava acontecendo ali. A princípio, pensou em fingir que não tinha ouvido nada…
Mas, no segundo seguinte, seus olhos se estreitaram com perigo.
— Bru...
“Bru? Bruno?”
A voz feminina, melosa e cheia de insinuações, se misturava com a respiração pesada e gutural de um homem.
Foi só então que Priscila, com um atraso quase cômico, entendeu o que estava acontecendo.
Elas tinham interrompido algo… Íntimo.
Ela desviava o olhar de um lado para o outro, visivelmente constrangida, sem perceber que Juliana agora estava com o rosto fechado, a expressão sombria.
Quando Priscila finalmente olhou para o lado, Juliana já estava parada bem em frente à porta.
Os olhos de Priscila se arregalaram.
“O que a professora Moreira tá fazendo? Será que ela vai mesmo...”
Priscila segurou a respiração, o coração acelerado, assistindo sem conseguir impedir.
Juliana, com o rosto inexpressivo, ergueu