— Espera.
Antes mesmo de terminar a frase, Juliana já tinha enfiado a mão no bolso do casaco de Cris.
A mulher nem teve tempo de reagir.
Quando se deu conta, o pequeno pote de vidro já estava nas mãos de Juliana.
— Me devolve isso!
— Foi a Vanessa que te deu, não foi?
Oito palavras ditas com frieza, o suficiente para calar qualquer justificativa.
Cris avançou para tentar recuperar o pote.
Mas Juliana, já prevendo a reação, deu dois passos para trás.
O golpe saiu no vazio.
Bruno, em silêncio, se colocou na frente de Juliana.
O olhar gélido e opressor que lançou sobre Cris a fez estremecer visivelmente.
Mônica, que estava por perto, arregalou os olhos ao ver o conteúdo do vidro.
— Isso é... Um inseto?!
Dentro do frasco, havia algo do tamanho de um polegar.
De coloração esverdeada, coberto por finos pelos que reluziam sob a luz, causando arrepios imediatos.
O estômago de Mônica se revirou.
Instintivamente, cobriu os olhos de Paty para que a menina não visse.
Juliana girava lentamente o fr