Gustavo chamou Bruno diretamente pelo nome.
Nem se deu ao trabalho de chamá-lo de "tio".
Elder, ao perceber a gravidade da situação, rapidamente dispensou os demais da sala. Quis deixar o ambiente livre apenas para os dois.
Assim que a porta foi trancada, o ar dentro da sala pareceu congelar.
A tensão era tão densa que se podia cortá-la com uma faca. Um clima de confronto iminente pairava, sufocante.
Gustavo bloqueou a saída com o próprio corpo, impedindo a passagem. Ficou cara a cara com Bruno.
Naquele momento, nenhum dos dois cedia em presença.
Os olhos de Gustavo brilhavam com uma fúria crua, como se fossem cuspir fogo a qualquer segundo.
Bruno, em contraste, era o completo oposto. Frio como um lago escuro e profundo, pronto para engolir qualquer um que ousasse provocá-lo.
Bianca estava à beira das lágrimas.
O medo que sentia era real, e com razão. Se Gustavo perdesse o controle, poderia mesmo partir para cima de Bruno. Isso sim seria um escândalo. Bem pior do que aquela história id