Joana marcou o encontro bem na hora do jantar.
Ela escolheu um restaurante discreto e sofisticado, com um pequeno palco no centro do salão onde um violinista tocava suavemente.
O lugar tinha apenas um andar, e os salões privativos ficavam no final de um corredor tranquilo.
A decoração era elegante e de muito bom gosto.
Quando Juliana chegou, Joana já a esperava sentada em um dos salões privados.
Apesar dos seus 46 anos, ela se cuidava tão bem que parecia ter pouco mais de 30.
O tempo havia sido generoso com ela, sem deixar marcas visíveis de sua passagem.
Ao ouvir o som da porta se abrindo, Joana ergueu os olhos. Assim que viu que era Juliana, a expressão fria em seu rosto suavizou um pouco.
— Ju, você chegou. Senta-se.
Juliana retribuiu com um sorriso discreto e cumprimentou educadamente:
— Sra. Joana.
Depois, sentou-se na cadeira à sua frente.
Joana chamou um garçom e pegou o cardápio, estendendo-o para Juliana.
— Escolha o que quiser, fique a vontade.
Ao folhear o cardápio, Juliana