Juliana trocou de roupa rapidamente e saiu apressada em direção à delegacia.
Antes mesmo de entrar no saguão, ouviu gritos e discussões acaloradas vindo de dentro.
— Devolva minha filha! Foi você que a incentivou a fugir com aquele homem! Eu te fiz algo de mal? Por que quis arruinar a vida da minha menina?
O choro desesperado da mulher ecoava pelo ambiente.
Viviane, que estava sendo sacudida sem piedade, parecia completamente atordoada. Seu rosto estava pálido e sua expressão, de puro desconforto.
Sem aceitar a culpa, ela rebateu imediatamente:
— O que isso tem a ver comigo? Ela me pediu um conselho e eu dei uma sugestão lógica. Como eu ia saber que a filha dela era tão burra?
O clima esquentou, e a briga estava prestes a sair do controle.
Vendo a situação, os policiais de plantão agiram rapidamente e separaram as duas.
Viviane foi levada imediatamente para a sala de interrogatório.
Assim que a porta se fechou atrás dela, Juliana entrou na delegacia.
Após se identificar, uma policial s