De repente, Juliana ficou completamente sem graça, sem saber onde se esconder.
Ela tinha um hábito peculiar quando bebia: gostava de morder as pessoas.
Na noite anterior, embora não estivesse bêbada, porque havia colocado algo em sua bebida, ela acabou mordendo o Bruno. Fora isso, provavelmente não fez mais nenhuma besteira, certo?
Juliana não sabia, e nem tinha coragem de perguntar.
Perguntar só deixaria tudo ainda mais constrangedor.
Bruno, temendo deixá-la mais nervosa, recuou e saiu do quarto, dando aa ela espaço para se arrumar antes de descer para almoçar.
Ao ouvir o som da porta sendo trancada, Juliana percebeu tarde demais: quem trocou as roupas dela?!
Meia hora depois, Juliana desceu, engolindo o constrangimento, e almoçou com Bruno.
Após o almoço, ela marcou um encontro com a Maia.
Bruno ofereceu uma carona e a deixou na porta do café. Antes de sair, recomendou:
— Qualquer coisa, me liga.
— Está bom. — Respondeu Juliana.
Maia estava sentada perto da janela e viu tudo de longe