Ao ouvir a pergunta de Bruno, um brilho irônico apareceu nos olhos de Juliana.
As mãos, que seguravam a tigela de porcelana, se apertaram com força, deixando as veias de seu dorso visíveis, uma tensão palpável.
Se fosse direta, a verdade seria amarga: George não passava de um cachorro ao lado de Gustavo, cheio de intenções, mas sem coragem para agir por conta própria.
O que aconteceu na noite anterior só poderia ter ocorrido com a aprovação de Gustavo, tudo para agradar a Viviane. Ele realmente sabia como ser cruel.
A raiva fervilhava dentro de Juliana, ameaçando engoli-la por completo.
No meio dessa tempestade emocional, Bruno se aproximou e tirou a tigela de suas mãos com delicadeza.
— Srta. Juliana, se não quiser falar, não precisa.
A calma na voz dele foi como um balde de água fria, trazendo-a de volta à razão.
Ela respirou fundo, sentou-se na cama e começou a procurar pelo celular.
Após vasculhar todos os lugares possíveis sem sucesso, Bruno, como se tivesse adivinhado suas i