Capítulo 03

Quanto mais a conhecia mas ficava interessado, ela além de bonita vinha de uma família rica, pediu que Almeida conseguisse um encontro com o pai dela, tinha que saber como era o relacionamento entre pai e filha.

Emilly detestava a idéia mas tinha que admitir o mais sensato era ir para a casa dos pais. O relacionamento com seu pai não era lá essas coisas, ele esperava que sua única filha comandasse os negócios da família e não foi bem assim Emilly nunca se interessou, isso distanciou muito os dois.

Ao chegar na casa de seus pais Emilly respondeu a enxurrada de perguntas de sua mãe, depois subiu para o quarto que ela ainda mantinha lá, arrumado pois sua filhinha podia voltar a qualquer momento. Linda Clark era uma mulher muito gentil, com seus olhos azuis e cabelos loiros assim como os de sua filha, ela era carinhosa e muito bondosa também.

"Oi! Ainda bem que você atendeu, a Emilly esta com problemas espero que você volte para ajudá-la."

Samuel Clark do outro lado da linha tranquilizou a esposa e em seguida deu ordens para voltarem no próximo avião. Eles tinham suas diferenças mas ela era tudo que importava, sempre seria sua princesinha.

Pela manhã a noticia já tinha saido em vários jornais '' A herdeira do grupo Clark tinha sofrido um atentado''. Emilly achou que não poderia ser pior, como ela faria seu trabalho agora odiava ser noticia. E ela queria descobrir o que aconteceu com a garota Clara Marques, que nenhuma página noticiou. Era incrível como o dinheiro e status era o que comandava tudo, o ser humano estava mesmo muito doente.

Emilly se tomou um bom banho e deu um jeito na mancha roxa em seu rosto, em seguida desceu pra tomar café seu pai já estava na mesa com seu jornal.

"Essa é a carreira que você quer mesmo minha filha?"

"Samuel, por favor! Se a minha filha for embora eu vou com ela."

"Calma mãe! Me desculpe por preocupar a senhora, eu te entendo pai mas isso pode acontecer com qualquer pessoa. Graças a Deus eu estou bem."

"Me desculpe filha, mas eu fiquei com muita raiva. Por favor fique um tempo com a gente essa casa é sua."

"Tudo bem pai, eu vou ficar. Mas quero que fique bem claro que eu não vou largar meu emprego! Ok!"

Naquela manhã em Washington o Senador Jorge Michel estava apreensivo. Andando de um lado para outro em seu escritório. Colocou sua carreira em risco e agora não tinha mais volta, tinha que ir até o fim.

"Senhor o Detetive John Smith está aqui e quer vê-lo."

"Estou muito ocupado no momento."

Entrando sem ser convidado no escritório do Senador John falou.

"Não se preocupe Senador serei rápido. Podemos falar a sós ou terei que intima-lo a comparecer na delegacia?"

"Pode sair Regina, atenderei o detetive."

Depois que a secretária saiu da sala John foi direto ao assunto, notou que o Senador parecia muito apreensivo, em sua sala coberta de luxo e madeira polida.

"Bem Senador, o senhor poderia começar me explicando o que o senhor estava fazendo no "Hotel Paradise" ontem a noite?"

"Eu tive um encontro como qualquer homem."

"Com uma prostituta? O Senador do Partido mais Conservador do país? Vamos Senador abra o bico. De onde o senhor conheci Clara Marques?"

"Eu sou homem detetive! E essa não sei quem é."

John jogou na mesa algumas fotos do corpo de Clara. O Senador quiz vomitar, mas logo se recompôs.

"Não sabe, o senhor usufruiu dos serviços dela ontem a noite, e agora é assim que ela se encontra. Vamos me fale como foi ontem a noite!"

"Não tenho nada para lhe dizer detetive se quiser conversar comigo fale com meus advogados. Tenho uma reunião agora se o senhor não terminou continue a conversa com meus advogados."

"Tudo bem Senador!"

John pegou o próximo avião para Nova York, tinha que descobrir qual a relação da garota com o Senador. E tinha que encontrar rápido quem tentou matar a repórter. Pensou nela não resistiu, estava preocupado com ela não entendia porque já que ela o odeia. Mas não importa faria seu trabalho iria protegê-la, nem que fosse com sua vida!

Quando chegou a Nova York foi direto para o hospital então descobriu que a danadinha tinha se dado alta. Ligou pra ela.

"Onde você está agora? Porque saiu do hospital? E não me avisou?"

"Não te devo explicações, estou bem então resolvi sair. Tenho muito trabalho no jornal e com meu apartamento destruído, tenho muito o que fazer. Não posso ficar em um hospital. Até mais detetive."

Já estava quase pronta, só faltava a peruca. Quando ela desceu sua mãe estava na sala e quando a viu levou um grande susto.

"Quem é você? Onde está minha filha?"

"E aí senhora, eu me chamo ''Vick''!"

"Filha o que você esta aprontando?"

"Sério mãe da pra me conhecer? Eu me arrumei tanto."

Ela havia colocado uma roupa preta de couro, um pouco curta, e uma maquiagem forte, com uma peruca ruiva.

"Eu sou sua mãe, te reconheceria de qualquer jeito. Filha pra onde você vai?"

"Tenho umas coisas pra resolver mãe, por favor não se preocupe. Eu sei me cuidar, não me espero vou demorar."

"Ok! Mas tome cuidado."

"Tomarei! E mãe por favor não conte ao papai. Ele vai se preocupar é melhor que fique só entre nós."

Como ela havia desligado na cara dele, John procurou os oficiais que havia deixado no hospital para protege-lá enquanto estivesse em Washington. Eles disseram para John que ela tinha ido pra casa dos pais dela, então ele pegou seu casaco preto e saiu da delegacia.

Umas garotas de programa que estavam sendo presas viram ele e deram em cima dele.

"E aí bonitão! Pra você eu não cobro nada."

"Agradeço querida! Mas vou passar, dessa vez."

John era um policial muito bonito, alto com cabelos negros e bem espessos e no seu rosto olhos cinzas muito profundos. Agora seu gênio, é muito dificil tanto que na delegacia é conhecido como o mais feroz.

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