Capítulo 04

Como sabia que Emilly estava na casa dos pais, após sair da delegacia foi fazer uma visita a boate ''Hits''. Sua fonte havia lhe contado que Clara Marques trabalhava lá. Ao chegar na boate John foi direto ao bar.

"Pode me dar uma cerveja?"

"Claro!"

O garçom lhe entregou a cerveja, ele se escorou no balcão e observou a multidão de corpos dançando. Muita droga rolando, as pessoas quase faziam sexo alí mesmo. De repente ele viu um rosto familiar, uma ruiva de couro preto que rebolava sensualmente. De onde ele a conhecia? Talvez já tenha a prendido. Tentou informações com o garçom, mas ele não conseguiu muita coisa. As pessoas nesse lugar tinham pavor a policia.

Maximo entrou na boate e foi direto pra  ''área vip'', pediu seu uisque abitual e se sentou, estava estressado o Senador havia lhe contado que o Detetive tinha ido atras dele. Tinha que resolver logo esse assunto ainda tinha duas remessas para mandar pra europa e não adimitiria erros. Quando olhou para a pista de dança reparou numa ruiva muito gostosa que dançava. Mandou que seu braço direito a trouxesse até ele.

"Almeida traga ela pra mim."

"Sim senhor!"

Almeida era um homem alto e magro, diziam que ele tinha estado nas forças armadas. Ele desceu as escadas e foi na pista quando chegou perto da ruiva achou ela familiar mas não soube porque.

"Mau patrão quer vê-la, venha comigo."

"Desculpe bonitão, mas não estou afim."

Ela continuar a dançar, ele de repente a puxou pelo braço.

"Vamos garota!"

"Você não ouviu a moça?"

Almeida reconheceu o detetive, pois já tinha feito uma grande pesquisa sobre ele.

"Vou deixar ela em paz seu policial."

Largando o braço dela Almeida saiu dalí e foi ao encontro de Maximo. Ele ficou furioso quando soube que o detetive tinha pegado sua garota, esse detetive já estava incomodando demais, talvez fosse melhor dar logo um fim nele. Mas não iam faltar oportunidades.

"Obrigada bonitão! Mas eu sei me defender."

"Ah sabe, beleza! Da próxima vez não vou interferir."

John não a reconheceu isso era muito engraçado Emilly ia se diverti um pouco com ele.

"Calma bonitão! Você não quer que eu te agradeça?"

Ela falou bem no ouvido dele, com uma voz bem sensual.

"Você é linda, mas me lembra uma pessoa que eu detesto."

"Mas eu não sou ela, eu me chamo ''Vick'', você não quer mesmo se divertir comigo?"

"Não, não quero Vick."

Mas ele queria, se fechasse os olhos veria a reporter, estava ficando louco só podia ser. Mas que droga, ela era bonita e seus olhos azuis o facinavam, por isso não podia parar de pensar nela, tentaram mata-la essa deve ser a razão pela qual ele acha que tem que protege-la. Só podia ser.

Ele saiu da boate e foi em direção do seu carro. Maximo não gostou de ter sido rechassado assim, então mandou que dessem um susto na ruiva.

Emilly foi pra calçada e estava chamando um taxi quando sentiu uma mão em sua boca, um cheiro muito forte, ela já estava desfalecendo e agora o que faria não tinha mais forças, ela apagou.

Quando John ia entrando no carro notou um movimento estranho no beco. Ao chegar perto viu um homem colocando um corpo no carro.

"Parado policia!"

"Desgraçado!"

O homem saiu correndo. John correu e olhou dentro do carro a ruiva estava apagada. Que droga é assim que ela se cuida sozinha. Ele a pegou nos braços e a levou pro seu carro. Em seguida a levou para o hospital. Antes de chegarem ao hospital ela começou a acordar.

"Onde eu estou? Para o carro eu vou vomitar."

John parou, eles estavam perto da praia. Ela saiu cambaleante e começou a vomitar. Quando ela levantou a cabeça John entregou uma garrafa de água a ela, ele notou que seu cabelo estava caindo parecia peruca, então nesse momento ele a reconheceu.

"Você esta maluca? Como você vem pra uma boate vestida assim? Você merecia umas palmadas."

"Então você me reconheceu, o que aconteceu, por que a gente esta aqui?"

"Um cara te drogou, e ia te levar embora se eu não chegasse na hora."

"Te devo mais essa detetive, como você quer que eu te pague? Ah lembrei você me detesta."

Ele estava com muita raiva dela, que garota louca. Como ela se coloca em risco assim.

"Tentaram te matar, porque você veio aqui? E não venha com resposta evasivas."

Emilly ficou séria pois notou que ele estava realmente com raiva.

"Eu tinha que descobrir alguma coisa, não posso ficar em casa parada sem fazer nada. Tenho uma matéria para entregar."

"Você me ouviu? Tentaram te matar. E agora de novo."

"O que você quer que eu faça? Fique em casa esperando você prender quem esta matando as pessoas e me perseguindo? Eu não tenho medo John Smith."

Eles gritavam um com o outro. Nesse momento John não resistiu mais, deu um passo a frente e a puxou para seus braços. O beijo foi feroz e urgente sem delicadeza de nem uma parte os dois queriam isso, tinham essa curiosidade. De repente ela o empurrou.

"Porque você fez isso?"

"Me desculpe, eu vou te levar pra casa."

Ele estava de cabeça quente, foi todo o caminho sem falar nada. Ela estava muito quieta, ainda não tinha assimilado aquele beijo, porque ele fez isso. Ele a deixou na porta da casa de seus pais e foi embora.

Ela subiu direto pro seu quarto precisava comer, mas antes, tinha que se livrar de toda aquela roupa. Seu celular tocou assim que entrou no quarto era uma mensagem de John.

'' Amanhã as 9:00, precisamos conversar''

''Ok'' Ela respondeu.

Realmente tinham mesmo que conversar, ela tinha que contar pra ele sobre Tifane enquanto dançava ela fez amizades com algumas meninas e ficou sabendo que Clara Marques e Tifane sua amiga tinham recebido uma proposta e havia ido embora pra europa, mas Clara desistiu. Logo em seguida apareceu morta. Tinham que descobrir que proposta foi essa, e de quem.

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