Capítulo 37: É uma urtiguinha

“Carmem”

Eu acordei me sentindo tão bem, como se tivesse dormido um sono relaxante e revigorante. Eu só não espreguicei porque sabia exatamente onde estava e com quem estava, precisava parecer acabada e à beira da morte. As luzes do quarto estavam acesas e eu pisquei algumas vezes para me adaptar a claridade. Olhei para o lado e ele estava ali, arrasado como eu imaginei que estaria. Ah, José Miguel, tão previsível!

- Huumm… - Eu gemi como se estivesse com dor e me mexi um pouco na cama.

Ele levantou a cabeça e me olhou, em silêncio, com uma expressão enigmática. Havia algo errado.

- José Miguel?! Eu… o quê… você deveria me deixar morrer… - Eu me fiz de confusa e deprimida e tentei chorar.

- Será que você quer mesmo morrer, Carmem? – Ele perguntou com a voz fria.

- José Miguel! – Eu o encarei em choque.

- Sabe, Carmem, se você quer mesmo morrer, eu acho que você precisa de ajuda profissional, alguém que te ajude a atravessar o luto perpétuo no qual você vive e esse não sou eu. – Ele fa
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