“José Miguel”
Enquanto a Carmem e o Matheus se encaravam como se pudessem matar um ao outro com os olhares cheios de raiva, eu sequei as lágrimas no meu rosto e coloquei os óculos escuros.
- Não, Carmem, eu não trabalho para você. – O Matheus respondeu com aquele tom debochado que a Carmem odiava.
- Seu estúpido! Vai embora daqui! Você nunca gostou da minha filha, fez de tudo para destruir a felicidade dela. – A Carmem se aproximou e ficou cara a cara com o Matheus.
- A felicidade dela era causar sofrimento ao José Miguel! Sua filha era uma oportunista, aproveitadora, manipuladora e completamente perturbada. Vivia cega de ciúmes, não dava paz para o José Miguel. E continua não dando, não é mesmo?! Mesmo depois de morta, a Cora continua infernizando a vida do José Miguel. – O Matheus encarou a Carmem, ele não recuaria.
- Ora, seu… - A Carmem abriu a boca, mas eu intervi, ou aquilo se tornaria uma verdadeira desordem de gritaria e xingamentos desnecessários.
- Chega! Tenha respeito pela