Angelica sentia dores por todo o corpo, sem forças para se levantar ou sequer rastejar.
A nevasca era intensa, e Angelica estava deitada perto da entrada do estacionamento, a uns vinte ou trinta metros da borda do canteiro verde.
Além da entrada do estacionamento no nível do solo, havia também uma entrada para o estacionamento subterrâneo.
O clima tempestuoso e a hora tardia resultavam em poucos veículos passando. No entanto, alguns carros seguiam diretamente para o estacionamento subterrâneo.
- Socorro... Socorro...
Angelica desejava ser notada, desejava que alguém a salvasse a ela e ao seu bebê.
Mas sob a luz fraca do estacionamento, ninguém percebia a mulher caída na neve, à beira do canteiro verde...
As lágrimas de Angelica rolavam enquanto ela sentia sua vida escorrendo aos poucos naquele frio congelante, ouvindo o chamado da morte. No entanto, ela não podia morrer!
Ela queria viver, queria viver junto com seu filho!
- Socorro, salvem o meu filho...
Angelica lutava desesperadament