— Eu aceito — disse Kennett finalmente, sua voz baixa, mas firme.
Naaldlooyee sorriu novamente, mas desta vez havia algo mais em sua expressão. Algo como triunfo.
O ocultista estendeu a mão para selar o pacto, conforme a floresta parecia gritar em protesto.
Naquele instante, Donaldo sentiu no âmago de seu ser: cruzava um limite que talvez jamais pudesse voltar.
O céu sobre a floresta era um abismo sem fim, pesado, nuvens imóveis abafando até o sussurro do vento. Não havia estrelas para guiar os perdidos, apenas um manto de escuridão que aparentemente se fechava mais a cada instante.
A primeira mudança foi quase imperceptível.
Uma árvore, altiva e vigorosa no coração da mata, começou a fenecer. Suas folhas, antes verdes e brilhantes como jade, tornaram-se cinzentas, frágeis, e caíram como lágrimas silenciosas sobre o solo. Cada folha que tocava a terra era um aviso, um lamento de algo profundamente errado.
Perto de um rio, Yara flagrava-se agachada, os olhos fixos na água turva que corr