O sol nascente iluminava o céu com uma paleta de laranja e dourado, conforme Yara e Tupã avançavam em direção à grande clareira onde, nas próximas horas, o destino de todas as tribos seria decidido. O caminho até ali havia sido longo e difícil, com obstáculos que testaram não apenas sua força física, mas também sua fé no futuro de seu povo. Os espíritos sussurravam entre as folhas, mas a batalha que se aproximava era tanto espiritual quanto terrena.
Diante deles, as tribos começaram a se reunir. Os Karatã já haviam chegado, liderados por Karym, cuja decisão de se unir à causa fora um primeiro e decisivo passo. Outras tribos haviam se juntado ao chamado, mas a atmosfera era tensa. Antigas rivalidades estavam presentes, como cicatrizes invisíveis que marcavam a relação entre os guerreiros e seus líderes. O ressentimento e a desconfiança pareciam pesar mais do que o desejo de união.
Yara olhou para as faces duras e desconfiadas dos líderes tribais. Sabia que aquelas pessoas haviam sido m