Que droga! Eliana estava prestes a explodir de raiva.

Não era que ela não quisesse cuidar da avó, mas quem Jacob pensava que era para decidir por ela? Ele ainda não tinha percebido que as coisas não eram mais como antes? Achava que podia continuar dando ordens como se nada tivesse mudado?

— Elia, você está em silêncio… Quer dizer que não quer ficar? — Tamires segurou a mão dela, com uma expressão triste. — Se você não quer, deixa pra lá. No fim das contas, é só uma torção no meu quadril, eu não vou morrer por isso.

Ela suspirou pesadamente.

— Quando se envelhece, a gente deixa de ser agradável para os outros…

— Claro que eu quero! Como eu poderia não querer? — Eliana sabia que a avó estava encenando, mas seu coração não permitia que ela a deixasse assim.

— É sério? — A alegria tomou conta do rosto da senhora.

— Sim, eu vou ficar e cuidar da senhora.

Afinal, Jacob quase não aparecia por lá, então não seria um grande sacrifício. Seria uma forma de retribuir os três anos em que Tamires ha