— Vai pro inferno! — Eliana não aguentou mais e deu um soco direto, mirando o rosto de Falcão.
Mas ele foi rápido. Pegou a mão dela no ar e a envolveu em sua palma quente, com um sorriso irritantemente calmo.
— Estamos no verão, Elia. Não adianta esquentar a cabeça assim, vai acabar fazendo mal para sua saúde.
Eliana tentou puxar a mão de volta, mas quanto mais ela se debatia, mais firme ele segurava.
— Solta! — Ela ordenou, furiosa.
Falcão fingiu não ouvir e, aproveitando a situação, puxou a mão dela para si e começou a caminhar para dentro da mansão.
— Faz tanto tempo desde a última vez que estive em casa... Agora que voltei, vou precisar bastante do seu cuidado.
Eliana sentiu a raiva aumentar ainda mais. O desejo de matá-lo ficou quase irresistível. Seus olhos fixaram-se na nuca dele, brilhando com uma intenção perigosa. Num movimento rápido, ela ergueu a mão para aplicar um golpe certeiro...
Mas, como se já estivesse esperando, Falcão girou o corpo no exato momento