— Certo, já que é assim, vou direto ao ponto. Minha condição é bem simples... — Falcão olhou para Eliana, pausando entre cada palavra. — Seja minha namorada.
— Pode repetir? — Eliana piscou, incrédula, achando que havia escutado errado.
Ela estava convencida de que tudo aquilo era um plano para tirar sua vida. Mas, ao invés disso...
— Basta você aceitar ser minha namorada, e eu desfaço a hipnose da Leyla imediatamente. — Continuou Falcão, com uma expressão séria. — E prometo que nunca mais encostarei um dedo nela.
— Você... — Eliana começou, mas Falcão a interrompeu antes que pudesse concluir.
— Não precisa responder agora. Vou te dar três dias para pensar.
Seu tom não deixava dúvidas: ele não estava brincando.
Eliana o encarou, incrédula. Não fazia nenhum sentido. Eles mal se conheciam, então como ele podia propor algo tão ridículo?
Para Eliana, aquilo era a coisa mais absurda que já ouvira.
— Um novo joguinho? — Ela riu, mas o tom de sua risada era frio. — E o objet