O silêncio que se seguiu ao último disparo parecia ensurdecedor. Salvatore estava morto, o sangue se espalhando lentamente pelo mármore frio da mansão. Eu sentia o corpo de Leonardo tremendo ligeiramente contra o meu, enquanto ele mantinha o olhar fixo no homem que, por tanto tempo, fora seu maior inimigo.
Eu me afastei dele, tentando recuperar o fôlego. A adrenalina ainda corria pelas minhas veias, mas, aos poucos, a realidade se infiltrava em minha mente. Eu havia matado um homem. Eu havia salvado a vida de Leonardo.
Os seguranças de Leonardo começaram a se espalhar pela mansão, verificando os corpos e cuidando dos feridos. Lorenzo apareceu ao nosso lado, o rosto coberto de suor e fuligem.
— Acabou? — ele perguntou, quase sem acreditar.
Leonardo assentiu lentamente, mas seu olhar permaneceu sombrio.
— Acabou... por enquanto.
Eu não sabia o que ele queria dizer com isso, mas algo me dizia que o fim de Salvatore era apenas o começo de outra batalha.
Leonardo se levantou e estendeu a m