Bruno não sabia se estava morto ou vivo. Só percebeu que havia parado num lugar completamente branco, onde tudo ao redor era apenas vazio.
Se ainda existia ou não, pouco importava. O que realmente o preocupava era Mariana e o bebê, se estavam bem, se tinham escapado.
Ela já tinha sofrido tanto, agora que a vida finalmente começava a melhorar, como é que o destino poderia ser tão cruel de tirar a vida dela?
Começou a caminhar, de repente, se viu diante de cenas familiares.
Do lado de fora do restaurante, empurrando Mariana com força e, logo depois, protegendo Luísa com todo cuidado.
A imagem mudou. No hospital, ele agarrava Mariana pelo pescoço, obrigando-a se ajoelhar diante de Luísa. O olhar arrogante de Luísa só deixava Mariana ainda mais miserável.
Em seguida, viu-se no banheiro, quase um demônio, acuando Mariana com água fervendo, usando o tratamento da irmã como chantagem, vendo ela se machucar até sangrar no chão.
No quarto de hóspedes, lembrou das palavras cruéis, das ameaças, a