Aquelas quatro palavras doeram nos olhos de Bruno como uma facada.
Ele estava prestes a dizer algo, mas o celular tocou na hora errada.
Ao olhar o visor, viu que era Luísa ligando. Bruno atendeu com impaciência:
— O que você quer agora?
— Bruno, aquele dia eu fui muito impulsiva, não devia ter descontado em você... Acho que estou com depressão, não consigo controlar meus sentimentos, eu... — Começou a chorar.
— Então procura um médico! Só não vem me encher!
Bruno desligou na mesma hora e voltou a olhar para Mariana.
Ela parecia tranquila, quase sorrindo.
Ela digitou, dizendo que Luísa é quem realmente deveria ficar com Bruno.
Bruno negou depressa, mas antes que conseguisse falar mais alguma coisa, Mariana já tinha colocado o celular na frente dele.
Na tela brilhava apenas uma frase:
“Porque você percebeu que a Luísa também não vai obedecer você, então resolveu descartá-la. No fundo, o que você sempre quis foi um bichinho de estimação que só te obedecesse.”
Bruno ficou sem palavras.
Ele