Acordei com meu despertador tocando às oito da manhã, me lembrando de que já era segunda e eu tinha que abrir a loja.
Me estiquei para desligar o aparelho, querendo por um fim a barulheira, ainda estava grogue pelo sono e quando olhei para o lado fiquei paralisada.
Guilherme estava dormindo deitado de bruços com o rosto virado na minha direção, os braços abertos ocupando boa parte da cama, então a luz clara da manhã refletiu nas suas costas nuas, só o fazendo parecer mais ainda como um deus grego.
Eu fiquei desnorteada com a beleza dele logo pela manhã, especialmente quando os raios de sol alcançaram seus cabelos ondulados.
— Emma, desliga essa merda. — ele resmungou com a voz abafada pela posição de sua boca quase toda contra o colchão.
— Você sempre acorda de mau humor? — perguntei me esticando para desligar o despertador.
— Só quando sou acordado por um despertador desconhecido.
— Considerando que o seu não tocou deveria me agradecer, é bem capaz que já esteja atrasado. — av