Silêncio.
“É aquilo confie desconfiando, pois uma hora ou outra alguém abre o bico”.
Liz Flores.
Eles me levaram algemada para hospital, onde o doutor me examinou me deu remédio para dor, ele mandou uma enfermeira enfaixar o meu braço machucado, tudo isso em uma sala vigiada por dois policiais.
Eu sei que o fato de eu ter atirado em Heitor complicou as coisas para mim, mas ele é um idiota intrometido, eu só não entendo como eles nos acharam naquela fazenda distante.
_ Você já está bem. - Diz o médico ao olhar para os dois homens parados na porta, nem se eu quisesse fugir eu conseguiria, eles me algemaram na cadeira do consultório.
_ Ela já está liberada? - Pergunta o policial baixinho me olhando sério.
_ Já está sim. - Eu estava torcendo para ele dizer que não.
_ Obrigado doutor. - Ele caminha até mim abre a algema, e a coloca no próprio braço a fechando. “que ótimo agora eu estou presa a outro idiota”, eu reviro os olhos.
_ Levante-se e vamos Srta. - Eu faço uma careta, mas o ob