Lorena olhou para Valentina e riu alto.
A proximidade entre Inês e Valentina era tão evidente que, se Inês chegasse e visse Valentina em apuros, sua reação seria digna de um espetáculo teatral.
- Vamos nessa! - Lorena ficou de pé dando um sinal para o grandalhão que foi até Valentina, esfregando suas mãos, e a pegou, jogando-a em um colchão de espuma que estava ali perto.
O outro grandalhão, loiro, entregou sua arma para o comparsa e também se aproximou.
- Por favor, me soltem. Eu posso te dar todo o dinheiro que quiser. Por favor... Não se aproximem, socorro! Socorro! - Valentina lutava desesperadamente, com os pulsos marcados e sangrando pelas cordas.
O homem loiro desamarrou as mãos de Valentina e, de forma provocadora, rasgou seu casaco.
- Não tem ninguém por aqui. Você pode gritar o quanto quiser, mas ninguém virá te salvar. - O grandalhão moreno acariciou o rosto de Valentina. - Seja uma boa garota e aproveite o momento, se você não resistir, podemos tornar isso menos doloroso