Emanuel estava absorto em seu trabalho no escritório quando, de repente, ouviu o som do motor de um carro lá fora. Ele espiou pela janela e avistou Inês.
“Onde ela está indo tão tarde da noite?” Preocupado, Emanuel desceu imediatamente e designou alguém para segui-la.
Durante o percurso, ele notou que Inês avançou por cinco ou seis semáforos vermelhos, o que fez com que uma sensação ruim se apoderasse dele.
Ela dirigia muito veloz. Emanuel a seguiu o quanto pôde, mas acabou chegando alguns minutos atrasado.
Ao chegarem ao destino, Emanuel saltou do carro e ouviu os gritos desesperados de Valentina vindo de uma oficina abandonada:
- Inês, chega! Pare de bater, Inês!
Emanuel ficou tenso e correu para dentro rapidamente. Na oficina deserta, ele se deparou com Inês de pé, segurando um homem loiro. Uma mão agarrava a gola de sua roupa, enquanto a outra formava um punho, desferindo golpes ferozes em seu rosto.
Um soco atrás do outro, Inês repetia mecanicamente o movimento, com um olhar