A noite estava escura como breu.
O silêncio ao redor era profundo, interrompido apenas pelo tique-taque insistente de um relógio de parede.
Inês abriu os olhos e se viu em um quarto familiar.
“Onde estou? Minha cabeça está girando!”
Ela esfregou a cabeça, ainda tonta, e lentamente se sentou, se apoiando nos braços.
- Acordou.
A voz baixa e profunda de um homem ecoou de um canto, carregando um toque de frieza.
Inês se enrijeceu e olhou na direção do som, vendo um homem sentado numa poltrona no canto do quarto.
O quarto estava escuro, o rosto do homem oculto nas sombras, emanando uma aura fria e sombria.
Mesmo sem ver o rosto do homem, Inês sabia quem era.
Emanuel!
É ele!
Este era o quarto dele na Mansão em Monte Vista.
Ela mal chegou à Cidade P e já foi capturada e levada de volta à Cidade J por ele.
Irónico, nem tinha ido procurá-lo, mas ele encontrou ela primeiro!
Emanuel fixava o olhar em Inês, sem perder nenhum detalhe da sua expressão.
Após um momento, ele finalmente se levantou do