Hospital.
Na sala de emergência, Noemia estava sentada fraca na cama, com uma mão cuidadosamente enrolada em bandagens e cheia manchas de sangue em seu vestido branco.
Rosana estava ao lado da cama, chorando sem fôlego.
- Pequena, não chore mais. Sua mãe não tem nada grave, apenas um ferimento externo. - Consolou a enfermeira que cuidava do machucado de Noemia.
Depois de dizer isso, ela lançou um olhar de soslaio para Noemia. Como podia ser mãe e não consolar a criança quando ela chorava assim? Mesmo estando apenas levemente ferida, essa mulher agiu como se estivesse à beira da morte.
Ao ouvir a enfermeira dizer que não havia nada sério, Noemia se recostou na cama, massageando as têmporas.
- Enfermeira, eu me sinto tonta. - Disse Noemia.
- Descanse um pouco na cama. Se depois de acordar ainda não estiver se sentindo bem, aperte a campainha. - Disse a enfermeira, após verificar a situação dela.
Não havia ferimentos na cabeça dela, a tontura era causada pela baixa glicose no sangue. D