Inês parou subitamente de se debater e levantou a cabeça para encarar Emanuel.
- Se eu disser que era tudo mentira, você realmente vai acreditar, Emanuel? Desde quando você começou a se enganar, ou será que você realmente me ama assim tão profundamente...
Antes que Inês pudesse terminar a frase, Emanuel a empurrou contra a parede e, imediatamente, seus lábios foram brutalmente esmagados pelos dele.
Ele segurou o queixo dela, beijando seus lábios de maneira rude e autoritária. Era a única forma de impedir ela de pronunciar palavras que o feriam. Inês suportou passivamente seus beijos, seus lábios sendo mordidos, ela sentia uma sensação de formigamento e dor.
Era como uma espécie de punição, ele não deixava ela se libertar.
Inês encarava Emanuel, emitindo sons que indicavam raiva e urgência.
Aquilo não podia continuar, ela estava prestes a ceder.
A mão ligeiramente fria dele pousou em sua cintura sem aviso prévio.
Inês deu um solavanco, e quase perdeu o equilíbrio.
Emanuel abraçou su