Havia uma caixa de remédios no apartamento de Valentina, e Inês, preocupada com a garota, mediu sua temperatura. 38,5 graus. Agindo prontamente, Inês preparou uma canja para Valentina e, após alimentá-la, deu um medicamento para baixar a febre.
- Valentina, você chorou? - Perguntou Inês, sentada ao lado da cama, observando os olhos inchados e vermelhos de Valentina, cuja expressão habitualmente alegre e sorridente estava agora obscurecida.
- Não, é apenas um resfriado. Meus olhos estão irritados, por isso estou com aspecto de choro. Mas não é nada demais. – Ela respondeu.
- Seus olhos estão bastante inchados. Você que eu não ia perceber que você chorou? – Inês disse acariciando a cabeça de Valentina.
Valentina apertou os lábios, se sentindo ainda mais triste por dentro.
- Aconteceu alguma coisa? - Inês segurou a mão de Valentina.
Valentina sabia que não podia esconder de Inês e falou baixinho:
- Na verdade, não é nada sério. Aproveitei que estava embriagada e me declarei para Luca